Os jogos eletrônicos, também conhecidos como videogames, muitas vezes são considerados apenas como passatempo, no entanto eles podem ajudar no desenvolvimento dos jogadores em diversos outros pontos, além do lazer.
Já há pesquisas que comprovam que os jogos ativam áreas de bem-estar no cérebro e ainda ajudam no desenvolvimento de determinadas funções com benefícios para o raciocínio, o convívio social e até para as emoções, pois os jogos interativos criam altos níveis de envolvimento e estimula o senso constante de evolução, o que leva a vontade de continuar jogando.
Pesquisas neurológicas desenvolvidas em diferentes universidades do mundo têm mostrado que os jogos eletrônicos contribuem para o aperfeiçoamento de diferentes habilidades cognitivas. Num desses estudos apontou que pessoas habituadas a jogar videogame com regularidade tiveram partes da massa cinzenta do cérebro aumentadas, com ganho especialmente para as regiões associadas à navegação espacial, memória, habilidades motoras e planejamento estratégico, funções que costumam ser usadas durante a realização de tarefas complexas no dia-a-dia.
A maioria dos “gamers” joga em dupla ou em grupo, apesar de as vezes os pais pensarem que os filhos estão jogando sozinhos. A verdade é que alguns jogos estimulam a socialização, principalmente depois do surgimento da internet, com o crescimento dos jogos online que ultrapassam o espaço físico dos jogadores.
Assim crescem as interações sociais através dos jogos que trabalham não só a competitividade sadia mediada por regras, mas também a cooperação dos integrantes dentro de um time. Saber trabalhar em grupo é muito importante principalmente preparando para as diversas situações durante a vida e no dia-a-dia também.
Além dos já expostos benefícios de se jogar vídeo game, bem como fazer parte da diversão das crianças, os pais podem também aproveitar esse momento jogando junto com seus filhos, pois assim melhoram o convívio, o relacionamento e trazem novas experiências para toda a família. Dessa forma, terão um melhor controle do tempo e do conteúdo do que as crianças estão jogando, não correndo o risco do hábito se transformar num vício, o que pode levar a ansiedade e a depressão, bem como comprometer o desempenho principalmente nos estudos.
E o mais interessante é que para se jogar vídeo game não há idade, então, aproveitem!